quinta-feira, 11 de julho de 2024

De acordo com a ciência, as cores estão associadas a padrões emocionais

Por que a cor vermelha é sempre tão marcante e emocionante para nós? Segundo a ciência, as cores têm o poder de despertar emoções muito específicas.

Que emoção a cor azul evoca em você? Quais sensações um quarto pintado de amarelo geraria em você? Durante anos, a ciência afirmou que as cores estão associadas a padrões emocionais. No entanto, tentar entender como nossa consciência interpreta esse tipo de estímulo continua sendo um desafio para os neurocientistas.

Por exemplo, todo especialista em design de interiores sabe que os tons de azul estão associados à calma e que uma sala pintada de amarelo está relacionada à positividade ou ao dinamismo. No entanto, um tom muito intenso de amarelo provoca ansiedade.

A cor é uma ferramenta de comunicação capaz de induzir processos emocionais e até fisiológicos. O fato de que isso aconteça ainda é fascinante. A cor nada mais é do que uma perceção visual. É a resposta dos fotorreceptores da retina ao discriminar os diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético.

Então, o que acontece no cérebro a partir do momento em que essas ondas eletromagnéticas fazem contato com o olho para evocar uma emoção específica?

“Cada pessoa tem sua própria cor, uma tonalidade cuja luz se filtra apenas ao longo dos contornos do corpo. Uma espécie de halo, como nas figuras vistas contra a luz.”
-Haruki Murakami-

Por que as cores estão associadas a padrões emocionais?

Como disse Goethe, há cores que atraem pela graça e outras que são rejeitadas com raiva. Existe algo em nossa “bagagem” psicobiológica que nos faz reagir de uma forma ou de outra a certos tons de cor. No entanto, dada a relevância que este tema tem no campo da publicidade, arte e até bem-estar, há algo interessante que deve ser destacado.

Os médicos Andrew J. Elliot e Markus Maier, da University of Rochester (Estados Unidos), destacaram em seu trabalho de 2015 que grande parte das pesquisas realizadas até poucos anos atrás tinha pouco rigor científico. Toda a literatura sobre a cor e o seu funcionamento psicológico ainda está em seus estágios iniciais. Assim, os próprios autores destacam que o impacto que a cor tem sobre nós decorre da aprendizagem social e também de aspetos biológicos.

Este último aspeto é o que mais desperta interesse e polêmica. Estamos “programados” para reagir a uma cor de maneira diferente da outra? Por que razão? Esse tipo de pergunta ainda não tem uma resposta consensual. No entanto, sabemos que as cores estão associadas a padrões emocionais.

Cones, as células fotossensíveis da nossa retina

Os cones são células fotossensíveis encontradas na retina. Todos os vertebrados os possuem. Agora, algo que foi descoberto na década de 60 é que existem três modalidades desse tipo de célula. Cada um deles é especializado em gerar uma série de sensações ao entrar em contato com as cores vermelho, verde e azul.

Ou seja, existem células fotossensíveis que reagem induzindo sensações únicas a três tipos de cores primárias. Uma dessas células, conhecida como “tipo L”, é ativada pela onda de luz que gera o vermelho.

O cérebro associa a cor vermelha a eventos importantes, como a tonalidade de feridas e sangue. Diante desse tipo de estímulo, o ser humano sempre teve que reagir.

Já o verde e o azul estão ligados à natureza, a cenários que sempre nos foram próximos e familiares. Isso explica por que esses tons são tão básicos e nos fazem reagir da maneira como reagimos.

As cores estão associadas a padrões emocionais devido às nossas experiências

Na verdade, nossas experiências anteriores e até mesmo nossa própria cultura influenciam a maneira como percebemos as cores. Em muitos países, a cor branca está associada à pureza e inocência. No entanto, em certas áreas do Oriente, como China ou Japão, essa cor é usada em rituais fúnebres ou durante o luto pela morte de alguém.

A maneira como a sociedade nos faz ver uma determinada cor está arraigada em nosso registro emocional, assim como certas experiências. Podemos não gostar do azul porque era o tom do nosso uniforme na escola ou talvez porque fosse a cor do quarto do hospital onde ficamos internados.

As cores estão associadas a padrões emocionais que o cérebro organiza de acordo com nossas experiências e influências socioculturais. Ou seja, não é apenas o aspeto psicobiológico que nos determina.

Cor e consciência

É um fato inegável que as cores e as sensações que elas despertam em nós não existiriam sem a nossa consciência. A forma como percebemos a realidade, a reconhecemos e a interpretamos sempre faz parte dessa entidade tão difícil de compreender e à qual William James dedicou tantos trabalhos.

A consciência não tem nada a ver com ética ou moral. É um processo pelo qual construímos conscientemente a nossa própria realidade das coisas, do mundo e da nossa relação com tudo o que nos rodeia. As cores estão associadas a padrões emocionais porque influenciam essa arquitetura interna.

com eles para reconhecê-los e interpretá-los. Em essência, somos o resultado da nossa evolução, uma rede neural complexa que reage a cada estímulo com base em nossas experiências acumuladas como espécie.

No entanto, somos também o que pensamos e interpretamos, e as cores são essa dimensão familiar que nos envolve constantemente a ponto de modificar o que sentimos.

Padrões Emocionais

Padrões emocionais são respostas “automáticas” que são construídas com o passar dos anosDesde a infância, a forma como somos expostos às experiências nos ajudam a moldar um padrão de resposta, e essa construção continua com o passar dos anos, inclusive na vida adulta. O modo por meio do qual percebemos, avaliamos e interagimos com as pessoas e com a vida, é resultado de padrões mentais, que são crenças assimiladas que condicionam nossas ações, decisões e escolhas, que nos impulsionam para uma vida saudável e produtiva ou nos limitam.

Os padrões emocionais referem-se aos comportamentos repetitivos que surgem como respostas automáticas às nossas experiências ao longo da vida. Desde a infância, somos expostos a situações que moldam esses padrões emocionais, influenciando como interpretamos o mundo e nos relacionamos com os outros. Esses padrões podem ser positivos ou negativos e têm um impacto significativo em nossa saúde e bem-estar.

Para mudar padrões emocionais indesejados, é essencial buscar o autoconhecimento e desenvolver a inteligência emocional. Comece observando suas emoções básicas e como elas se manifestam no dia a dia. Identifique o que precisa ser ajustado e o que causa reações prejudiciais. Lembre-se de que temos a capacidade de mudar e transformar nossos padrões emocionais.

As nossas experiências ao longo da vida contribuem para a construção dos padrões emocionais, que determinam a forma como interpretamos os acontecimentos da nossa vida. Quando vivenciamos uma série de situações agradáveis e adaptativas, as formas como vemos o mundo e nos relacionamos com os outros são mais saudáveis, ao contrário de quando temos experiências negativas precocemente, nesse caso, a tendência é que olhemos para o que nos rodeia de uma forma distorcida.

De um modo geral, são as nossas emoções que “comandam” as nossas ações, através de respostas “automáticas” que são construídas com o passar dos anos. Desde a infância, a forma como somos expostos às experiências nos ajudam a moldar um padrão de resposta, e essa construção continua com o passar dos anos, inclusive na vida adulta.

Por isso, estar sempre em busca do autoconhecimento e do desenvolvimento da inteligência emocional é tão importante. É apenas desta forma que compreendemos os nossos padrões emocionais e o que, de fato, elas querem dizer, além de fazer conexão com outros traços da nossa personalidade e lidar cada vez melhor com ela.

A presença e a influência das emoções na nossa vida é indiscutível, mas isso não significa que devemos permanecer com o mesmo padrão para sempre. Se o padrões mentais são as maneiras de pensar, sentir e agir que se repetem ao longo da vida, precisamos identificar a origem desses padrões.

Comece a observar as suas emoções básicas e como elas se manifestam no dia a dia, sejam elas positivas ou negativas. O que precisa ser ajustado, o que te deixa vulnerável e o que causa em você uma reação prejudicial?

Para quebrar os padrões é preciso mudar de pensamentos e, principalmente, quebrar o padrão de medo e desconforto para um estado emocional mais tranquilo. Reconheça a sua capacidade de mudar, afinal, nascemos com o poder de transformação.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Biblioterapia com Edmar 2024

Biblioterapia é uma técnica de terapia que utiliza textos, livros e atividades de leitura como ferramentas para promover o bem-estar emocional e mental. O termo “biblioterapia” deriva da junção das palavras gregas “biblion”, que significa livro, e “therapeira”, que significa terapia.

Através da leitura, a biblioterapia busca atender às dificuldades e sofrimento emocional. Ela utiliza histórias, poesias, contos ou qualquer tipo de conteúdo que possibilite o envolvimento e incentive a compreensão das situações pelas quais a pessoa está passando. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a biblioterapia:

  1. Objetivo: A prática consiste na leitura de textos, na compreensão e interpretação do que foi lido, permitindo à pessoa identificar suas próprias emoções e sentimentos.
  2. Tipos de Biblioterapia:
    • Clínica: Foca nos transtornos psicológicos e é aplicada por psicólogos. Pode ser utilizada com crianças, jovens, adultos e idosos em diversos locais, como hospitais, escolas e asilos.
    • Desenvolvimento: Alivia angústias pessoais, estimula emoções e promove o diálogo. Aplicada por bibliotecários e professores, busca integrar dimensões sensoriais, afetivas e sociais.
  3. Benefícios: A terapia com livros pode ser realizada em grupo ou individualmente, proporcionando um ambiente confortável para explorar e compreender emoções, além de encontrar formas de lidar com dificuldades.




Lembrando que a biblioterapia não substitui tratamentos médicos ou psicológicos, mas pode ser uma ferramenta complementar valiosa para o bem-estar emocional.

sábado, 16 de março de 2024

Marcelo Cotrim em Portugal 2024

É com muito prazer que anuncio a vinda de Marcelo Cotrim a Portugal.

Marcello Cotrim é uma figura notável no campo, da metafísica, espiritualidade e desenvolvimento pessoal. Com mais de 30 anos de experiência profissional, ele tem sido um comunicador, terapeuta espiritual, metafísico, radialista e palestrante. Desde os seus 10 anos, Marcello Cotrim buscou conhecimento como autodidata, explorando bibliotecas em busca de informações sobre o poder da mente, fenômenos espirituais e inteligência emocional. Aos 14 anos, ele frequentou a Rosacruz como buscador, imerso nos livros disponíveis. Já aos 17 anos, ministrava cursos e workshops de Projeciologia e Conscienciologia, desbravando os mistérios da consciência humana.

Se você deseja acompanhar os aulões diários de Marcello Cotrim, pode se inscrever no canal dele no YouTube aquiAlém disso, para aprofundar seus conhecimentos, você pode visitar o site EntreVidas
Aproveitamos para reiterar o nosso convite!
Informações:
967725825

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Biblioterapia com Edmar

 No ponto de vista das emoções, é fundamental chegar ao coração do outro pelo universo das compreensões! A razão e o sentir podem andar ao mesmo lado quando o foco é encontrar ferramentas positivas para  construir um caminho equilibrado e consciente de como nós estamos e como poderemos estar!

Neste sentido as sessões de Biblioterapia com Edmar, desenvolve quatro pilares para iniciar  essa jornada.

Na próxima quinta feira na Academia Sénior de Tavira, estão de volta as sessões. 

Não perca!

Informe-se

932844310 - Sylvia

Inteligência Social

Vivemos em um mundo em que a desigualdade se acentua e as “várias fomes”, não só de comida, mas de habitação, saúde, educação e justiça social transformaram-se em problemas estruturais, para os quais ainda não se vislumbram soluções de fato eficazes. Tem fome quem é privado de algo, inclusive de seus direitos sociais. Como reverter esta triste realidade que atinge milhões de seres humanos aos quais não é dada uma condição digna de vida?

 


No livro
Inteligência Social, a perspectiva de um mundo sem fome(s), Luciana C. Quintão afirma que “mais do que nunca precisamos aprender a viver em sociedade e partir da premissa de que construir um mundo melhor não é utopia, é inteligência”. A autora traz uma nova visão, ampla e sistêmica, sobre o conceito de Inteligência Social, fruto de sua indignação com a realidade à sua volta. “Sempre vivemos e sempre vamos viver em rede, não se tratando apenas de uma questão tecnológica”, afirma a autora. “Diante desta evidente interconexão, colocamos em risco o funcionamento da engrenagem social todas as vezes que atuamos de modo não inteligente e negligente”. 

Luciana Chinaglia Quintão

Fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos e do Projeto Inteligência Social.

Economista com mestrado em Administração de Empresas, é cofundadora do Pacto contra a Fome e integra a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais.

Autora do livro Inteligência Social – a perspectiva de um mundo sem fome(s)


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

O Fim do Alzheimer

Todo mundo conhece alguém que se curou do câncer, pode ser que ninguém conhece quem tenha sobrevivido ao Alzheimer. Best-seller do New York Times, um livro que reescreverá a história do Alzheimer. Nos tempos atuais, um dos maiores medos da humanidade é o Alzheimer, uma das doenças que mais crescem no mundo.
O Fim do Alzheimer: O primeiro programa para prevenir e reverter o declínio cognitivo é um livro escrito pelo Dr. Dale E. Bredesen. Neste best-seller do New York Times, o autor reescreve a história do Alzheimer, oferecendo esperança e estratégias para enfrentar essa doença devastadora.

O livro  do Dr. Dale E. Bredesen, revela que o Alzheimer não é uma única doença, mas muitas. Elas são impulsionadas por diferentes mecanismos e se manifestam de formas variadas em diferentes idades.
O Dr. Bredesen identifica 36 fatores metabólicos que podem levar ao “encolhimento” do cérebro e, consequentemente, ao declínio cognitivo.
Por meio de um programa detalhado, ele propõe maneiras de reequilibrar esses fatores, ajustando elementos do nosso estilo de vida, como micronutrientes, níveis hormonais, estresse e qualidade do sono.
Resultados impressionantes foram observados em pacientes que seguiram o protocolo, com melhorias significativas em três a seis meses.
Este livro transformará fundamentalmente a forma como tratamos, prevenimos e pensamos sobre o Alzheimer.


Por que é importante?
O Alzheimer é uma das causas de morte mais comuns para a qual não há tratamento efetivo.
A doença priva as vítimas de suas vidas muito antes de falecerem.
Com base nas histórias de pacientes, o livro nos permite entender o que é se recuperar quando a recuperação é considerada impossível.