Quando o homem primitivo caçava, com o intuito de garantir a sobrevivência, seus métodos eram baseados em respostas herdadas por seus ancestrais ou por seu próprio instinto. O comportamento adquirido através do processo da comunicação era quase nenhum, pois os grupos não sentiam falta desse tipo de comunicação. À medida que as transformações foram ocorrendo e a capacidade cerebral dos primitivos foi se desenvolvendo, tornou-se necessário que novos instrumentos auxiliares ao processo de comunicação humana fossem desenvolvidos.
Muito tempo depois, o homem passou a adotar grunhidos, muita gesticulação e alguns outros sinais para se comunicar. Os sinais foram apreendidos pelos grupos, compartilhados por todos, dando a eles o sentido de participação, pois já sentiam necessidade de se comunicar, mas precisavam de um método de comunicação que desse às futuras gerações mecanismos capazes de indicar como havia sido o processo de comunicação de seus ancestrais, ou seja, necessitavam descobrir uma forma de registrar os símbolos e os sinais usados na comunicação.
Milhares de anos depois a necessidade de comunicar já não era apenas como troca de informação, mas sim de interiorizar os conhecimentos e transmiti-los. Sabe-se que a civilização suméria foi a primeira a usar a escrita, entretanto eram somente os sacerdotes que detinham o domínio das técnicas de escrever. Logo depois vieram os egípcios, que foram os inovadores do sistema hieróglifos ou como um sistema de símbolos. No início, eram gravados em pedras, e, com o tempo, foram pintados e desenhados com grande habilidade. Cada desenho tinha um significado a ser descoberto, cada símbolo uma idéia, coisa ou conceito. Para se descobrir o que significava cada mensagem, tinha que se ter conhecimentos de um enorme número de símbolos. Em princípio, os que obtinham tal conhecimento restringiam-se aos grandes especialistas. os antigos escribas estudavam durante muito tempo para poderem dominar tais informações. Com isso, passaram a exercer um poder quase absoluto.
Nos tempos mais atuais, é necessário adquirir uma capacidade de "re-interpretar" a comunicação que vem de dentro para fora. Observar a importância do que transmitimos e como transmitimos nos leva a pensar que a leitura tem um papel fundamental neste processo, para além de agregar esses conhecimentos. O leitor poder a capacidade de transportar as suas emoções nos textos envolvendo-se emocionalmente no universo imaginário, identificando-se com o personagem na resposta das suas questões.
Com a evolução e prática da leitura, o leitor que vai projetar-se, evadir-se, reconhecer-se, aproximar-se ou afastar-se das personagens e das situações apresentadas, utilizando-as para sentir, refletir e repensar as suas próprias vivências.
O processo biblioterapêutico inclui, portanto, as seguintes fases:
Identificação — A identificação com as personagens permite ao leitor compreender os seus próprios conflitos, através dos conflitos vividos pelas personagens literárias, de um modo seguro e indolor;
Catarse — O leitor acompanha o personagem num desafio ou situação complexa que posteriormente se resolve;
Discernimento — É aplicada a experiência da personagem à experiência de cada pessoa;
Universalização — Fase experimentada sobretudo por crianças e jovens, ao estabelecer-se uma ligação entre o que aconteceu no livro e as suas vidas. Colocam-se no lugar dos outros e compreendem que outras pessoas vivem desafios semelhantes.
Através dos livros, o leitor ou um conjunto de leitores — no seio de uma empresa por exemplo — pode aplicar o que leu na sua própria vida ou na vida de uma instituição.
A mudança para melhor é o objectivo primordial da Biblioterapia.
Muito tempo depois, o homem passou a adotar grunhidos, muita gesticulação e alguns outros sinais para se comunicar. Os sinais foram apreendidos pelos grupos, compartilhados por todos, dando a eles o sentido de participação, pois já sentiam necessidade de se comunicar, mas precisavam de um método de comunicação que desse às futuras gerações mecanismos capazes de indicar como havia sido o processo de comunicação de seus ancestrais, ou seja, necessitavam descobrir uma forma de registrar os símbolos e os sinais usados na comunicação.
Milhares de anos depois a necessidade de comunicar já não era apenas como troca de informação, mas sim de interiorizar os conhecimentos e transmiti-los. Sabe-se que a civilização suméria foi a primeira a usar a escrita, entretanto eram somente os sacerdotes que detinham o domínio das técnicas de escrever. Logo depois vieram os egípcios, que foram os inovadores do sistema hieróglifos ou como um sistema de símbolos. No início, eram gravados em pedras, e, com o tempo, foram pintados e desenhados com grande habilidade. Cada desenho tinha um significado a ser descoberto, cada símbolo uma idéia, coisa ou conceito. Para se descobrir o que significava cada mensagem, tinha que se ter conhecimentos de um enorme número de símbolos. Em princípio, os que obtinham tal conhecimento restringiam-se aos grandes especialistas. os antigos escribas estudavam durante muito tempo para poderem dominar tais informações. Com isso, passaram a exercer um poder quase absoluto.
Nos tempos mais atuais, é necessário adquirir uma capacidade de "re-interpretar" a comunicação que vem de dentro para fora. Observar a importância do que transmitimos e como transmitimos nos leva a pensar que a leitura tem um papel fundamental neste processo, para além de agregar esses conhecimentos. O leitor poder a capacidade de transportar as suas emoções nos textos envolvendo-se emocionalmente no universo imaginário, identificando-se com o personagem na resposta das suas questões.
Com a evolução e prática da leitura, o leitor que vai projetar-se, evadir-se, reconhecer-se, aproximar-se ou afastar-se das personagens e das situações apresentadas, utilizando-as para sentir, refletir e repensar as suas próprias vivências.
O processo biblioterapêutico inclui, portanto, as seguintes fases:
Identificação — A identificação com as personagens permite ao leitor compreender os seus próprios conflitos, através dos conflitos vividos pelas personagens literárias, de um modo seguro e indolor;
Catarse — O leitor acompanha o personagem num desafio ou situação complexa que posteriormente se resolve;
Discernimento — É aplicada a experiência da personagem à experiência de cada pessoa;
Universalização — Fase experimentada sobretudo por crianças e jovens, ao estabelecer-se uma ligação entre o que aconteceu no livro e as suas vidas. Colocam-se no lugar dos outros e compreendem que outras pessoas vivem desafios semelhantes.
Através dos livros, o leitor ou um conjunto de leitores — no seio de uma empresa por exemplo — pode aplicar o que leu na sua própria vida ou na vida de uma instituição.
A mudança para melhor é o objectivo primordial da Biblioterapia.
(Fonte: Revista Eletronica: Caderno dos Bibliotecários, Arquivista e Documentalistas - Ed: 03/2013
Sem comentários:
Enviar um comentário