- • Animal: Borboleta (contempla o belo,
intensidade de cores).
- • Dons de Liderança: Busca da paixão de cada um.
- • Riscos da Liderança: Intenso, autocentrado, “de lua”, entedia-se facilmente, guiado pela culpa, dificuldade de aceitar críticas, retira-se e desilude-se. Muitas vezes CRÍTICO demais.
Principais
características
§ – Tipo ROMÂNTICO, introspectivo.
§ – São pessoas atentas a si mesmas, sensíveis, calmas e reservadas.
§ – São emocionalmente honestas e não tem medo de revelar-se como são, mas estão sujeitas a flutuações de humor e inibições.
§ – Podem mostrar-se desdenhosas e agir como se não estivessem sujeitas às mesmas leis que os demais.
§ – Se esquivam das pessoas por sentir-se vulneráveis e cheias de defeitos.
§ – Seus problemas mais comuns são o comodismo e a autocomiseração (compaixão por si mesma).
Em
seu aspeto mais positivo:
São pessoas muito criativas e inspiradas, capazes de renovar-se e transformar as próprias experiências.
Sua essência:
Quando o tipo 4 está conectado com a sua verdade superior, ele está na perceção mental superior chamada ORIGEM. A divina origem trata de uma compreensão, sem interferências de nossos filtros de pensamento, de que todas as coisas deste mundo, todos nosso filtros de pensamento, de que todos os átomos e todas as pessoas tem a mesma origem divina e surgiram do mesmo lugar e da mesma fonte. Quando estamos centrados em nós mesmos, nós nos sentimos completos e conectados a esta ORIGEM.
Sua personalidade:
Com o desenvolvimento da personalidade, a sensação de uma profunda e simples conexão entre essa fonte e todas as outras pessoas que se originaram dela é perdida. Assim a personalidade do 4 desenvolve uma ideia de que se desconectou da fonte divida, que foi abandonada por ela, sentindo que algo importante entro de si está faltando.
Ela parte, então, para uma maneira limitada de pensar e encarar as coisas, chamada de MELANCOLIA. Ela aparece no 4 como “algo que está faltando e eu não sei o que é…”. É um vazio a que ele se apega em parte por não conseguir ser o que acredita que deveria ser. É uma sensação de abandono que aparece na forma de uma doce tristeza, a qual, como já observado, atrai a compaixão e a empatia dos outros.
Sua virtude:
No coração superior o tipo 4 acesa a EQUANIMIDADE. Esta virtude é vista como um estado de equilíbrio emocional, onde as respostas emocionais aos estímulos do ambiente são exatamente as necessárias, nem mais e nem menos. Trata-se de uma calma interna que permanece diante das diferentes experiências da vida. Trata-se também da perceção emocional superior de que todas as coisas e todas as pessoas são fundamentalmente iguais e, desta forma, não é possível sermos inferiores ou superiores a elas.
Sua paixão:
Surge a INVEJA ou a comparação emocional como o coração inferior. É uma paixão de autor rebaixamento ou de autoelevação, que faz o tipo 4 sentir-se inferior e, as vezes, superior aos outros, mas nunca igual. A inveja, para o Eneagrama, representa o vício emocional que uma pessoa tem de comparar-se com os outros achando que estes possuem alguns dos atributos que ela gostaria de ter ou deveria ter, conforme a idealização que cria para si. No caso, a pessoa tem um desejo interno pelos sonhos e pelas idealizações que cria, mas eles parecem sempre estar fora do alcance se sua realidade e, de forma irônica, ao alcance da realidade dos outros – isso nem sempre é verdade, mas sim a maneira como ela vê a realidade do outro.
A personalidade do 4 busca o amor impossível, o sonho inalcançável, o sentimento de ser especial, único e diferente como forma de recuperar seu verdadeiro estado de essência, quem realmente é. Ela procura a conexão com todas as pessoas e as coisas simples, mundanas, corriqueiras. Procura um coração preenchido pela sensação de ser divinamente igual a todos os demais.
A criança ferida do tipo 4:
Quando criança, o Tipo 4 internalizou uma experiência dolorosa de perda. Ela sentia-se muito amado por alguém, e em algum momento sentiu que perdeu este amor. Pode ter sido uma perda real, por exemplo, um avô que faleceu, ou pode ter sido uma perda apenas imaginada pela criança, por exemplo, um pai que passa a viajar, um irmãozinho que chega e a criança acha que agora não iriam mais gostar dela.
De qualquer forma, a sensação foi a de: alguém me amava muito e agora não me ama mais. E se fui abandonada, é porque eu não presto, não tenho valor, não sou suficientemente importante para que me amem. Isso vai deixar nela uma eterna sensação de falta, uma autoestima baixa e a sensação de que não merece ser amada. A vida perde o sentido e nada mais tem graça.
Assim, o Tipo 4 passa o resto da vida em atitudes que oscilam entre uma efêmera felicidade e o desencanto, o desgosto, a frustração. Dos emocionais, é o que mais sente, é guloso por emoções. Acontece que o seu sentimento próprio é de desvalia, de sofrimento, de perda, assim desenvolve o MECANISMO DE DEFESA da INTROJEÇÃO.
Nesta introjeção ele vai criar emoções na fantasia, emoções que não são dele, que não são reais… vivendo tais emoções como se fosse dele. Com isso, ele vai pegar as emoções dos outros e injetar nele mesmo e vive-las como se fossem dele. Por exemplo, o Tipo 4 pode assistir um filme, se identificar com o personagem e passar dias sentindo-se o personagem do filme, como uma forma de sublimação artística.
Mecanismos de defesa:
INTROJEÇÃO. É uma estratégia para manter essa dinâmica de sentir a melancolia e o abandono. A ideia é sugar os sentimentos lá de fora e trazer pra dentro, vivenciando-os como se fossem seu. De fato, todas as situações externas são trazidas para dentro e vivenciadas emocionalmente, antes de serem interpretadas. Ele é capaz, por exemplo, de sentir as dores do mundo e as trazer para dentro de si, mergulhando em seu mundo profundo como a tartaruga entra em seu casco.
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