quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Parece que o mundo caiu na sua cabeça!

Esse é o momento da sua vida que parece que o mundo caiu na sua cabeça?
De uma "hora para outra"  parece foi tirado o chão que você pisa?
E o vazio que preenche a sua alma quando você não consegue acreditar ou perceber porque aconteceu com você?
Para onde você vai, parece que a vida perdeu o sabor, a cor e nada não faz sentido.
Porque mais que você possa tentar, parece que a sensação do fundo poço aumenta ainda mais?
O filme da sua vida passa na sua memória com algumas imagens mais marcantes! E a sensação é quando você pensa que está a melhorar e tudo desaba mais um pouco!

É nessa hora que você precisa de compreender o seu passado, perceber melhor o seu sentimento no pressente, e partir dai criar novas estratégias para dar um novo rumo a sua Vida!
Parece que não há solução, porque o fardo, a falta de força, traz memorias do passado de falhas repetitivas, disfarçadas de vários acontecimentos! Mas o resultado é sempre o mesmo: Sensação de fracasso, impotência e uma fragilidade perante a vida, desperta vários sentimentos somatizando uma desorientação. Aquela sensação de estar sozinho e perdido, no meio da multidão, por mais que os amigos, as pessoas que você ama te dão força, fica sempre algo martelar no pensamento: " eu compreendo tudo isso, mas porque eu? E como faço para sair desse dilema?

Quando você chegar nesse ponto é sinal que você está preparado para "re-começar" uma nova caminhada na sua vida. Para isso é preciso entender os padrões, os ciclos, a teoria dos setênios de Rudolf Steiner,  as suas crenças e quais são as suas ferramentas que ainda restam para você traçar um novo caminho. 
Parece muito não é?
Mas calma que aqui vou ar algumas sugestões para o seu primeiro passo:

Primeiro passo:
O mais importante nesse momento é compreender quais os seus sentimentos?
O que você está a sentir? Dê nome todos eles para eles! Escreva numa papel, numa parede, no telemóvel, onde quiser, mas escreva! 
Isso vai te ajudar a colocar para fora com mais eficácia e olhar para cada um deles até compreender  a diferença de emoção e sentimento e qual o lugar deles na sua vida!
Qual desses sentimentos ou emoção está mais forte em você?
O que você diria se encontrasse uma pessoa amiga, a passar por um desses sentimentos?

O modelo  o Modelo de Kübler-Ross (ou também Modelo de Sofrimento de Kübler-Ross) propõe uma descrição de cinco estágios discretos pelos quais as pessoas passam ao lidar com a perda abrupta de alguma coisa, ou luto e a tragédia
Nesse modelo aborda um conceito de que quando entramos no estado de "Auto depreciação de nós próprios" é preciso sair fora de nós mesmos para dar espaço e tempo para que cada um dos estágios que vamos citar a seguir possam ser vividos com consciência.

O modelo foi proposto por Elisabeth Kübler-Ross no seu livro On Death and Dying, publicado em 1969. Os estágios popularizaram-se e são conhecidos como Os Cinco Estágios do Luto (ou da Dor da Morte, ou da Perspetiva da Morte). 


Enumeração dos estágios
Nesse caso acentuo aqui que a morte ou dor é uma oportunidade de adaptarmos sem se acomodar para um novo rumo que a vida está a exigir de nós! Quando vivenciamos esses estágios no seu tempo certo, podemos dar um salto mudando todos os nossos velhos padrões do sofrimentos instalados pelas crenças dos nossas antepassado:
 
Mas vamos Lá: 
Todo os acontecimentos da nossa vida tem uma fase, mas para isso é preciso entender, compreender e aceitar criando novos paradigmas para as mudanças que esse momento exige.

01 - Negação:
"Isto não pode estar a acontecer." Porque comigo? Onde falhei? Será que não aprendo nunca com erros tão insignificantes para deixar um estrago desse tamanho?

02 - Raiva: "Por que eu? Não é justo." Eu que sempre fui atento a tudo! Nesse campo nunca deixei passar nada! Sempre pensei que fui forte! E agora mais essa? 
03 - Negociação: " Preciso de mais tempo para resolver esse ou aquele assunto."

04 - Depressão: "Estou tão triste. Existe uma buraco dentro do meu peito" Sinto me vazio! "Por que devo me preocupar com qualquer coisa?" Nada me faz sentido!

05 - Aceitação: "Vai tudo ficar bem.", "Eu não consigo lutar contra isto, é melhor preparar-me.
Na maioria das vezes atropelamos  essas fases e vivemos a fugir delas!


É importante identificar em qual desses estágios estamos a vivenciar! Dar espaço e tempo para que manifeste conscientemente. 
Asim teremos a oportunidade de conectar com as nossas emoções e aprender a canalizar para o momento certo!


Kübler-Ross diz que estes estágios para qualquer forma de perda pessoal catastrófica, desde a morte de um ente querido e até o divórcio. Também alega que estes estágios nem sempre ocorrem nesta ordem, nem são todos experimentados por todos os pacientes, mas afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo menos dois. Outros notaram que qualquer mudança pessoal significativa pode levar a estes estágios. Quando perdemos simbologicamente algo, não temos o ritual do "enterro" como perdemos uma pessoa, contudo pode ser muito útil que se concretize esta perda.

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